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November 22, 2023

A história de Santos Dumont - O pai da aviação

Descubra a incrível história de Alberto Santos Dumont, o pioneiro da aviação brasileira conhecido como "O pai da aviação", que projetou o primeiro dirigível motorizado e o revolucionário 14 Bis.

Alberto Santos Dumont (1873-1932), foi um inventor e aeronauta brasileiro, conhecido como "O pai da aviação". Foi o primeiro a projetar e construir um balão dirigível que decolou, contornou a Torre Eiffel e aterrissou somente da força de um motor a gasolina. Voando no “balão n.º 6”, Santos Dumont demonstrou a dirigibilidade dos balões e conquistou o Prêmio Deutsch em 1901, concedido pelo Aeroclube da França, sendo reconhecido como o primeiro a realizar tal façanha. A consagração de Santos Dumont veio com o 14 Bis, um aparelho mais pesado que o ar, que decolou sem a ajuda dos ventos, com um motor de 50 cavalos de potência e pousou na presença dos membros do Aeroclube da França. O título de Santos Dumont é disputado por outros aviadores ao redor do mundo, entre eles, os irmãos Wright, porém seus voos foram realizados, segundo eles, sem a presença de testemunhas.

Infância e juventude

Alberto Santos Dumont nasceu na Fazenda Cabangu, em João Gomes, hoje, cidade que leva o nome de Santos Dumont, em Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873. Seu pai, Henrique Dumont, era um engenheiro francês e era um importante plantador de café com fazendas em São Paulo. Sua mãe, Francisca Santos Dumont, era filha do comendador e industrial Francisco de Paula Santos. Seu avô, François Dumont, joalheiro francês, veio para o Brasil em meados do século XIX e escolheu Diamantina para morar. Santos Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos. Entre os homens, ele era o caçula e se sentia diferente dos irmãos. Aprendeu a ler com sua irmã Virgínia. Estudou no Colégio Culto à Ciência, em Campinas, no Instituto dos Irmãos Kopke e no Colégio Moretzsohn, no Rio de Janeiro. Desde criança, seu sonho era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Na adolescência, leu Júlio Verne e livros de engenharia. Projetava máquinas e construía pequenos balões de ar. Em 1891, acompanhado da família, Dumont visitou a França pela primeira vez. No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado. Em 1892, após seu pai adoecer e adiantar parte da herança aos filhos, Dumont mudou-se para Paris e começou a oportunidade de construir suas próprias aeronaves. Lá, ele fez contato com alguns baloeiros, entre eles, Albert Chapin, que viria a se tornar o mecânico de seus inventos. Em Paris, Santos Dumont aprofundou- se nos estudos, principalmente em mecânica e no motor de combustão, pelo qual se apaixonou à primeira vista.

Primeiros balões

Em 1898, Santos Dumont construiu, em Paris, seu primeiro invento, um balão cilíndrico, inflado a hidrogênio, que denominou “Brasil”. Com apenas 15 kg, no dia 4 de julho de 1898, o balão ganhou altura, mas preso em uma corda, dependia do vento para se movimentar. Com um segundo balão, o “Amérique”, Dumont venceu uma competição no Aeroclube da França, na qual tomaram parte mais de 11 competidores, permanecendo no ar por mais de 23 horas. A dirigibilidade era o que realmente interessava a Santos Dumont e continuou pesquisando.

Balões dirigíveis

Em 1898, Santos Dumont iniciou a construção de uma série de balões cilíndricos, motorizados, chamados de “Charutos voadores". O balão n.º 1 foi o primeiro deles. No dia 20 de setembro de 1898, sob o comando do inventor, o balão, ainda preso em uma corda, subiu aos céus, chegando à altura de 400 metros e retornando ao mesmo ponto de partida. No dia 11 de maio de 1899, Dumont testou o balão n.º 2, que realizou manobras simples, mas com uma forte chuva o balão ficou pesado e terminou preso em algumas árvores. No balão n.º 3, Dumont instalou um motor a gasolina, procurando solucionar o problema da dirigibilidade das aeronaves mais leves que o ar. Com o balão n.º 4, concluído em agosto de 1900, Dumont realizou diversos voos, mas ainda não tinha o controle total da aeronave. O dirigível balão n.º 5 culminou em um acidente que quase lhe tirou a vida.

Dirigível n.º 6 - Prêmio Deutsch

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de motores a gasolina, o magnata do petróleo Émile Deutsch de La Meurthe instituiu o Prêmio Deutsch para condecorar quem criasse a primeira aeronave dirigível. Como demonstração, a aeronave deveria circundar a Torre Eiffel, saindo do Parque Saint-Cloud, e voltar ao ponto de partida em 30 minutos, demonstrando a dirigibilidade do balão. No dia 19 de outubro de 1901, com o balão n.º 6, com 33 metros de comprimento, 6 metros de diâmetro e equipado com um motor de 16 HP, às 14 horas e 42 minutos, Santos Dumont iniciou a jornada de 11 quilômetros.

Balão n.º 6 (volta à Torre Eiffel)

Com uma velocidade média de 22 quilômetros por hora e a 300 metros de altura, o dirigível fez o percurso e retornou ao ponto de partida em 29 minutos e 30 segundos, tendo como testemunhas cerca de 30 mil pessoas, entre elas os membros da comissão do Aeroclube. O feito foi notícia em todo o mundo e Santos Dumont virou celebridade global. Faturando o cobiçado prêmio de 100 mil francos, o inventor doou parte da recompensa a sua equipe e destinou outra parte para a caridade.

Balões n.º 7, 8, 9 e 10

Depois do balão n.º 6, Santos Dumont fabricou o balão n.º 7, que foi projetado para corrida, nunca chegou a competir, pois não tinha concorrente. O balão n.º 8 foi uma cópia do n.º 6, uma encomenda de um norte-americano, tendo realizado um único voo. Com o balão n.º 9, Dumont começou a transportar pessoas nos voos que fazia. Uma de suas passageiras foi a cubana Aída de Acosta, que se tornou a primeira mulher no mundo a voar. De tanto cruzar os céus de Paris com o número nove, recebeu o apelido de "Le Petit Santos". O balão n.º 10, maior que os anteriores, foi denominado "um dirigível ônibus", pelo próprio Santos Dumont.

O 14 Bis – o primeiro avião da história

Em 1906, Santos Dumont competiu em outras duas apostas, promovidas por filantropos, que premiaria quem conseguisse decolar por meios próprios (sem a ajuda da velocidade dos ventos, como ocorria com os balões e sem a ajuda de mecanismos externos, a exemplo das catapultas). A “aeronave mais pesada que o ar” deveria voar ao menos por 100 metros, sem acidentes. O pouso deveria ser em um terreno plano e horizontal, sem o auxílio do vento para planar e sem dispositivos externos. O feito seria observado por uma comissão de especialistas previamente convocados pelo Aeroclube da França. No dia 12 de novembro de 1906, às 16h45m, Santos Dumont decolou do Parque das Bagatelle, em Paris, pilotando o avião 14 Bis, com um motor de 50 cavalos. Com uma altura de 6 metros, voou 220 metros. Para aterrizar, Dumont desligou o motor, para perder potência e guiou o 14 Bis, quando a asa direita tocou no solo, sofrendo  algumas avarias.

Demoiselle

Em 1907, Santos Dumont construiu o "Demoiselle", cujo desenho serviria de modelo a todos os projetistas que se seguiram. Tudo nela era obra de Dumont, inclusive o motor. O Demoiselle foi um dos menores e mais baratos aviões da época. Sua intenção era fabricá-los em larga escala e a aeronave foi então fabricada em várias oficinas. Em 1910, na primeira exposição da Aeronáutica realizada no Grand Palais de Paris, o "Demoiselle" foi um sucesso. Ainda em 1910, Dumont encerrou sua carreira e passou a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa, porém, ele adoeceu e  resolveu voltar ao Brasil.

Doença e morte

No dia 8 de dezembro de 1914, ao ver seu invento ser usado para bombardear a cidade de Colônia, na Alemanha, durante a Primeira Guerra, Dumont se decepcionou. No Brasil, sua tristeza aumentou quando o avião foi usado para fins militares durante a Revolução de 1932, quando o exército massacrou os separatistas paulistas, com bombardeios. Com esclerose múltipla e depressão, Santos Dumont se suicidou em um hotel no Guarujá, enforcando-se com uma gravata. Para não manchar a imagem de Dumont, o governo divulgou que ele teria sofrido um infarto. Alberto Santos Dumont faleceu no Guarujá, São Paulo, no dia 23 de julho de 1932. A casa da Rua do Encanto, n.º 22, Petrópolis, Rio de Janeiro, que foi residência de verão de Santos Dumont, é hoje um museu que conta com objetos originais, como livros, cartas, mobiliário etc. Os degraus da escada de entrada da casa foram feitos para se entrar com o pé direito. Dumont deixou dois livros: "Dans-L'air" (1904) e "O que Vi e o que Nós Veremos" (1918).

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